terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Adieu, Gaultier!

Foi o desfile de despedida de Jean-Paul Gaultier da Hermès. Primavera / Verão 2011.


Simplemente deslumbrante.









sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Para carregar seu bebê bem juntinho...

Eu sou uma tia coruja e com a nova onda de bebês na minha turma eu tenho pesquisado bastante o assunto. Uma coisa muito simpática que eu conhecia, mas que só descobri o nome ontem é o Sling. 

Sling é um tecido preso por argolas que a mãe atravessa no corpo e carrega seu bebê como se ele estivesse em uma pequena rede. Traz muitos benefícios para a criança, é mais confortável e mais barato do que um carrinho. Como achei muito interessante, resolvi publicar aqui o texto que achei no site Slingando.com.



Benefícios de Slingar - Carregar seu Bebê num Baby Sling


É a maneira mas fácil e natural de integra-lo a sua vida diária.
Não só é prático, como também reafirma a sua capacidade de prover o ambiente mais benéfico possível para ele.
Benefícios para seu bebê
Os Bebês que são carregados…
- Choram menos! (43% menos no total e 54% menos durante as horas do dia) *1
- São mais saudáveis! (ganham peso mais rápido, tem melhor habilidade motora, coordenação, maior tonificação muscular e senso de equilíbrio) *2
- Tem uma melhor visão do mundo! (bebês em carrinhos vem o mundo a altura dos joelhos de um adulto)
- Da mais segurança. O bebê tem acesso a comida, calor e amor.
- Ganham independência mais rapidamente! *3
- Dormem melhor! (mais rapidamente e por períodos mais longos) *3
- Aprendem mais! (não são super-estimulados, mais calmos e alertas, observando e participando do mundo ao seu redor) *3
- São Mais felizes! (se sentem mais amados e seguros) *4
Benefícios para você
Carregar seu bebê…
- Melhora a comunicação entre os dois, já que você se sintoniza com os gestos e expressões dele.
- Cria pais mais auto-confiantes. Não há nada melhor que ter um bebê calmo e contente graças a que você sabe atender suas necessidades.
- É conveniente. Não há incomodidades nem complicações como ter que carregar um bebê-conforto num braço e o bebê no outro.
- Facilita a locomoção. Você pode caminhar por calçadas e terrenos irregulares, ruelas estreitas, subir e descer escadas, entrar a locais com muita gente sem bater em ninguém com o carrinho, etc.
- É saudável para você. Permite você sair para caminhar e respirar ar puro!
- Amamentação discreta sem necessidade de buscar um lugar apropriado para sentar.
- Permite você interagir com outras crianças ou filhos e ainda assim manter seu bebê perto e seguro.
- Mãe e bebê podem sair de casa juntos! Você pode ir a qualquer lugar com seu bebê seguro e acolhido.
- Suas mãos estão livres. Você pode fazer compras, caminhar, passear, ler um livro,  brincar com o seu filho maior ou ainda sair para um lindo almoço na cidade.
- É a solução natural para o sono do bebê. Você acalma e agrada seu bebê com seu calor, sua voz, seus movimentos e o batimento de seu coração.
Retirado do site www.slingando.com

Para saber como funciona, vejam o vídeo abaixo:




Mamães, pensem nisso!!! Pode ser uma ótima alternativa ao carrinho, sem contar que o bebê será mais feliz!




segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que é tristeza prá você?

Estava no Facebook agora há pouco e um amigo compartilhou um vídeo maravilhoso do artista Hélio Leites. A arte dele é encantadora e a sabedoria mais ainda. O Dani, esse meu amigo, ainda destacou a frase "tristeza num certo sentido até que ela é boa. ela faz a gente ver certas coisas que a alegria não deixa a gente ver" do artista. 

No fim do vídeo aparece o site "O que é Tristeza prá você", que entitula o projeto de mini-documentários realizados por artistas que mostram sua visão deste sentimento muitas vezes mal-visto pelas pessoas.


Para conhecer mais:


http://www.thomastristonho.com.br/


http://www.oqueetristezapravoce.com.br/



Quando a moda cumpre o seu papel

O vídeo abaixo fala sobre a participação de Frida Giannini e da Gucci na Campanha da Unicef contra o vírus HIV.

Uma parceria entre a Maison e a Unicef foi feita para ajudar a melhorar a condição de vida de milhões de crianças africanas que perderam seus pais por causa da AIDS. Essas crianças precisam de cuidados básicos como alimentação, saúde, educação e medicamentos (infelizmente muitas delas também carregam o vírus HIV).

Há seis anos atrás, Frida desenvolveu uma linha exclusiva de acessórios para esta campanha e parte da renda conseguida é doada para este fim. A empresa já doou até hoje US$ 9 milhões.

Parabéns à Frida e à Gucci por mostrar que a moda é muito mais que roupa.

UNICEF Tattoo Heart Collection, estrelando Rihanna (2008 / 2009). 25% das vendas foram revertidas para a campanha.

Jennifer Lopez e seus pimpolhos na Campanha de 2010.






Para saber mais:


Unicef.org

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pensando o consumo densenfreado, as liquidações e o fast-fashion



Semanas de moda me cansam. Sei que esta é a frase que ninguém espera ouvir de mim, mas é verdade. No começo acho divertido, colorido, novidade. Depois de dois ou três dias já me desanima. Saturação. Muitas vezes, muito do mesmo. Pode parecer estranho principalmente pelo fato de eu ter um blog (que não é só) de moda. Tá bem, eu falo de moda, mas na verdade estilo me interessa mais. Grande parte das pessoas mais estilosas que eu conheço não sabe quase nada ou não se interessa nem um pouco por moda.

Já faz um tempo que noto que a revista de moda que assino chega lá em casa e às vezes fica dias fechada. Não me animo a abri-la. Mais do mesmo. A novidade de hoje é a de ontem reinventada e me dá aquela sensação de de jà vu. Não digo que a moda não seja necessária, claro que é. Ela exerce um papel social, cultural, político no mundo e isso vem de muito tempo. O que tem me cansado é o apelo do novo, a necessidade do novo. Fast-fashion já!?! Ter tudo o que está na moda??? Comprar, comprar, comprar estupidamente.

Desde dezembro andamos pelas ruas e todas as vitrines exibem cartazes de promoção até 60, 70%. Isso enlouquece qualquer mulher. Tantas coisas lindas e coloridas e que as revistas e as novelas nos fizeram acreditar que não podíamos viver sem, e agora pela metade do preço ou até menos! Imperdível, não é?

Pois é. Andamos para lá e para cá, enchendo as mãos de sacolinhas - e sacolonas - brilhantes, cheias de coisas tão necessárias no momento de passar o cartão, mas... quando a gente chega em casa consegue realmente lembrar tudo o que comprou? Pode parecer meio absurda essa pergunta, mas ela é fato. Comigo mesmo já aconteceu algumas vezes. Tenho o costume de listar as coisas que compro em temporadas de liquidação. Anoto tudo: do prendedor de cabelo à calça jeans. Outro dia, olhando a lista dos últimos três meses, levei um susto*. De algumas coisas eu nem me lembrava mais. Muitas vezes eu compro por impulso mesmo, pensando que não vou mais encontrar aquele produto exclusivo na próxima vez em que voltar à loja e me arrependerei profundamente. Será mesmo? Será que no dia seguinte eu ainda me lembraria dele?

Comecei a pensar nas coisas que eu já comprei ao longo desses anos, nas que já descartei, nas que mantive e que ainda adoro. Ficam aquelas que tem algum envolvimento afetivo na minha vida, que são símbolos de alguma coisa. Essas acabam se tornando as preferidas e sempre são as primeiras a ser escolhidas na produção. De quê então adianta ter tanta coisa se no fim das contas eu uso sempre as mesmas poucas e boas? Pode parecer falta de originalidade, preguiça, mas no fundo o que acontece é que estas peças me dão uma certa segurança. Funcionam quase como um amuleto.

Chanel estava certa quando dizia que nós devíamos ter poucas peças, mas todas de boa qualidade. É isso mesmo, poucas nos bastam. Seja pensando no consumo consciente ou no bom e velho clássico, no fim a conclusão é a mesma. Prá quê acumular tanta coisa? Prá quê gastar tanto dinheiro em peças que vão para o fundo do armário? 

Pensar para comprar direito. Sempre.

(E com o dinheiro que sobra você ainda pode fazer coisas realmente importantes prá você!)




* Sei que devem estar pensando que eu tenho o complexo de Becky Bloom. Na verdade, com a troca de presentes que vieram em tamanhos errados e os bônus que ganhei de algumas lojas queridas, acabei dobrando ou triplicando as compras de final de ano. Por isso o susto ao ver a lista de coisas que eu tinha acumulado!