quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dica Importantíssima: sempre experimente a roupa!



Semana passada eu estava na Renner com minha amiga Fefê Agrizzi quando uma senhora se aproximou de nós com um vestido-bata (não sei o que era exatamente) floral e disse "não é lindo?" Para ser sincera, não era das peças mais bonitas que eu já tinha visto. Foi aí que ela continuou: "eu adorei, é muito macio, deve ser super confortável". Eu, com minha língua grande não aguentei  e disse que para ter certeza ela deveria experimentar. Ela achava que cairia bem, mas era baixa e tinha seios bem fartos e a bata, vestido ou o que quer que fosse tinha dois bolsos cheios de detalhes exatamente nesta área. 

Soltei a informação e ela disse que nunca experimenta nada. Eu e Fefê falamos em uníssono que "nunca se compra roupa sem provar!!" Não sei o que ela fez, mas a nossa parte como Consultoras de Imagem nós fizemos. 

Provando uma roupa antes de comprar, você:

  • Descobre se ela cai como uma luva ou se fica mal ajambrada;
  • Analisa se a cor fica bem em você;
  • Percebe se blusas e blazers permitem que você movimente os braços;
  • Descobre se vai mostrar o cofrinho para o mundo (quando comprar calças com cintura mais baixa, lembre-se de Carla Perez e desça até o chão. Não falha!);
  • Pode perguntar à costureira da loja ou à sua mãe se é possível fazer um ajuste sem modificar o desenho da peça (ocorre principalmente com calças que tenham bolsos ou detalhes na cintura. Se você tira demais na cintura, os detalhes podem sair do lugar ou a peça pode perder a forma);
  • Pode fazer a opção de comprar um número maior e ajustar ao invés de comprar um menor e sofrer. Nem todo mundo é 36, 38, 40... Você pode ter um número intermediário.
Outra dica importantíssima, talvez a mais valiosa: geralmente a peça pela qual você não dá nada no cabide é a que cai melhor em você e aquela pela qual você se apaixonou de cara pode não ficar tão boa assim.

Vai perder a chance de encontrar sua peça favorita? Provador, já!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nirvana: 20 anos do álbum Nevermind




(Se você não conhece o álbum ou quer relembrá-lo, pode ouvi-lo completo clicando aqui. Leia o post no clima da banda! Ainda dá para ver os garotos em ação!)

Neste mês de setembro os rockeiros do mundo comemoram os 20 anos do lançamento do segundo álbum do Nirvana, Nevermind. Não é à toa. Este álbum mudou o cenário do Rock para sempre. 

O Nirvana imortalizou o grunge desde que surgiu em Seattle em 1987, e dali partiu para conquistar o mundo. Lançou o primeiro álbum, "Bleach", em 1989 e em 1991 lançaria o segundo, Nevermind, que se tornaria um marco no mundo da música.

O álbum vendeu em torno de 26 milhões de cópias, 11,5 milhões só nos Estados Unidos. O single "Smells like teen spirit"  tocava incessantemente nas rádios de todo o mundo, tornando-se uma febre e o hino de uma geração. Hoje o álbum Nevermind é considerado um dos 200 álbuns definitivos do Rock n' Roll Hall of Fame.



Curiosidades sobre o Nirvana:

  • O Nirvana foi uma grande inspiração para a moda. O estilo grunge virou febre depois que Marc Jacobs o levou à passarela. As camisas xadrez e o visual largado tomaram conta das ruas do mundo inteiro e sempre retornam, como no último inverno.

Marc Jacobs Grunge Collection para Perry Ellis. Valeu sua demissão da marca e contratação pela Louis Vuitton. Também seu sucesso mundial. Reparem na camiseta da modelo da direita.
  • O primeiro álbum, "Bleach", levou 30 horas para ficar pronto, 7 pessoas para criá-lo (incluindo músicos), uma noite para escrever TODAS as letras e custou apenas US$ 606 e alguns centavos. É o álbum mais barato da história.

  • O baterista Dave Grohl, atual Foo Fighters, entrou para a banda em 1990, substituindo Chad Channing. Ele havia acabado de sair da banda hardcore punk Scream e quando soube que o Nirvana buscava outro baterista, ligou para os meninos e conseguiu a vaga. Os fãs da banda dizem que a diferença nas músicas é "gritante";
  • A Geffen Records foi o primeiro selo a contratar a banda, graças à indicação de Kim Gordon, baixista do Sonic Youth. Na época o Nirvana estava abrindo seus shows e Kim convidou Mark Kates, diretor do selo, para assistir à uma apresentação da banda.  O contrato foi de US$ 287mil dólares, contra US$ 1 milhão da Capitol;

  • Nevermind foi gravado no Sound City Studios de Los Angeles, com produção de Butch Vig;
  • A foto icônica da capa foi feita por Kirk Weddle e a banda gostou tanto que em outubro de 1991 chamou novamente o fotógrafo para fazer fotos da banda em uma piscina. Os garotos não gostaram do resultado e por isso o fotógrafo guardou as imagens por 20 anos, sendo reveladas agora
Kurt na piscina

Toda a banda na piscina

  • A famosa capa do álbum teve dezenas de versões. No aniversário de 10 anos do álbum, Kirk chamou Spencer Elden para refazê-la em homenagem à data. Desta vez, a nota era de 10 dólares, ao invés de US$ 1, como na primeira.
Spencer com 10 anos.

  • A revista Rolling Stone também criou uma imagem da capa com Bart Simpson como protagonista. Foi para uma edição especial em que os personagens do desenho animado "Os Simpsons" recriavam imagens clássicas do rock, como os Beatles em Abbey Road.

Bart Simpson dando uma de Spencer

  • Kurt prometeu ao pai do bebê que ilustra a capa que levaria o garoto para jantar quando ele fosse adulto. A promessa nunca pôde ser cumprida...
Spencer Elden, o bebê da capa, 17 anos depois do lançamento do álbum.

  • A banda ainda lançou o álbum In Utero em 1993, que tinha uma proposta de um som diferente, mais adulto;

  • O grupo terminou em 1994, após o suicídio de Kurt Cobain em sua casa em Seatlle naquele ano no dia 5 de abril. Kurt era viciado em heroína e ainda lutava contra a depressão, fama (ele nunca quis ser um ícone) e a invasão de sua vida e de sua família pela mídia. Kurt morreu com um tiro de espingarda na cabeça aos 27 anos.
Kurt, Courtney Love e Frances Bean, sua filha.

Frances Bean Cobain hoje, aos 18 anos. Foto de Hedi Slimane.

  • A despedida da banda ficou por conta do Acústico MTV in New York gravado no Sony Music Studios em 18 de novembro de 1993. Foi o primeiro álbum ao vivo da banda e o segundo em vídeo. Uma curiosidade foi que Kurt pediu que o palco tivesse lírios e velas. Quando entrou lá pela primeira vez, pediu que aumentassem a quantidade de flores. A produção perguntou "como em um velório?" e Kurt respondeu "sim, como um velório". Cinco meses depois, Kurt estaria morto. Era o fim do Nirvana.

Capa do CD Acústico

  • O álbum acústico ganhou nove discos de platina no Canadá além de multiplatina e ouro em vários outros países (incluindo o Brasil). A crítica o aclamou como o álbum capaz de provar que a banda transcendeu o grunge ao qual estava associada.

A despedida.



"Eu me sinto estúpido e contagioso..."
Kurt Cobain




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Na Necessaire: Bepantol

"Mas Bepantol não é pomada de assadura?"
É sim! 

Se você se assustou por eu tê-lo na necessaire e pela confirmação da utilidade, você vai mudar de ideia agora. O Bepantol é uma evolução do famoso Hipogloss, que nossas mães passavam nos nossos bumbuns quando éramos bebês e um pouco depois na praia, nas nossas bochechas para não virarmos camarão embaixo do sol.

A primeira diferença entre as duas é a textura: enquanto o Hipogloss é pastoso, o Bepantol é mais cremoso. A segunda diferença é o cheiro. O Hipogloss tem um cheiro horrível, forte e o do Bepantol é bem mais suave.

O Bepantol é um creme a base de vitamina B5 e pode ser usado em diversas situações. Eu conheci este creme há quase uma década atrás, quando fiz um tratamento de pele muito forte que me ressecava inteira. Minha dermatologista me disse para usá-la na boca, caso começasse a rachar. Era a minha salvação! Nada conseguia o mesmo resultado: nem manteiga de cacau, nem protetor labial... nada! O Bepantol, em compensação, me dava alívio imediato. 

Com o passar do tempo, comecei a experimentá-lo em outras situações, e aqui vão as dicas:


  • Com o frio seus cotovelos e joelhos parecem ressecados? Passe uma boa camada e deixe agir. Melhor à noite, para não ficar grudando na roupa;
  • Seus pés costumam rachar ou engrossar? Nada de exageros na lixa! Depois do banho aplique uma camada generosa do creme e calce uma meia. Você vai ver que seus pés voltarão ter uma pele saudável e macia;
  • Faz depilação a laser? Com certeza vão indicá-lo para você. A luz queima o pêlo, mas também a pele. Depois da depilação, aplique uma camada generosa, e também no dia da aplicação antes de dormir. Ela vai agir a noite toda para que você não sofra com a dor no outro dia. Caso ainda sinta a pele um pouco irritada, continue aplicando até passar;
  • Também ajuda na cicatrização de feridas e queimaduras mais graves, assim como escaras;
  • Ótimo para amolecer as cutículas antes de fazer as unhas;


  • Seu cabelo anda opaco, sem brilho? Compre Bepantol líquido e misture no seu creme condicionador. A proporção é de um vidro de Bepantol para um de creme. Agite bem antes de usar. Também pode experimentar passar uma tampinha no cabelo à noite. Em pouco tempo, seu cabelo vai se recuperar! 
  • O Bepantol líquido também melhora inflamações do couro cabeludo e coceiras na região;
  • O mais legal: estimula a pigmentação! (Os cabelos brancos estão chegando? Quem sabe ele não dá uma freada no processo?)

Tenho certeza de que você ainda encontrará outras utilidades para o creme. Descamação da pele, ressecamentos em geral, ardor. O complexo de vitamina B ajuda a manter a saúde dos nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e boca, assim como a tonicidade muscular do aparelho gastrintestinal, por isso tantas utilidades. Mas não é permitido ingerir ou deixar o creme em contato com os olhos, não se esqueçam disso!

E agora... mudou de ideia?



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desejo de consumo: mix de pulseiras

A moda começou no ano passado, mas não tem previsão de acabar. Depois que o designer de joias Raphael Falci lançou por aqui suas pulseiras de corrente de metal (ouro ou prata) trançadas em crochê, a tendência de usar um mix de pulseirinhas juntas foi crescendo, crescendo e virou verdadeira febre! 

Pulseiras Raphael Falci

As pulseiras do Raphael custam em média R$ 325,00, o que não é muito barato. Se você não pretende investir tanto, pode procurar e encontrará outras tão lindas quanto em preços mais acessíveis. Uma sugestão ótima são as pulseiras da linha OBA da Francesca Romana Diana.


Estas pulseiras são feitas em pedras e você pode escolher suas preferidas, além de ter uma diversidade imensa de cores.

Algumas das opções da Francesca Romana Diana

O cool da tendência é não usar tudo igual. Vale pegar aquelas pulseiras que já foram tendência no passado e que estão desoladas no fundo da sua gaveta e trazê-las de volta à vida!

Vai me dizer que você não tem uma dessas? Elas foram uma verdadeira febre no começo dos anos 2000. Você podia escrever seu nome ou só as iniciais ou ainda incluir alguns símbolos e carregar sua mensagem por aí...


Aposto que se procurar com atenção, você encontrará muitas peças legais no porta-joias e também em feiras de artesanato. Depois é só misturar com as de grife. 

Se você não tem ideia de como realizar o mix, tente começar com poucas. Pode ser por tema, como "étnicas", "rock", "artesanais", "coloridas"... Depois é só ir misturando. O que vale é olhar no espelho e gostar do que vê.

Abaixo, algumas ideias de misturas bacanas:

Rihanna com alguns braceletes étnicos

Alessandra Ambrósio passeando com sua coleção no braço

Shakira ainda nos tempos da Copa com uma coleção de rosários de crochê (aliás, ela é adepta desta moda antes mesmo de ela pegar)

Um tema animal: cobras e pássaros

Se você não arrisca o color block na roupa, pode arriscá-lo nas pulseiras. Além das cores, ela também misturou metais.

Este é um étnico oriental. Lindas, não?


Faça do seu jeito. O importante é ter a sua cara. 


Para saber mais:


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quem fez bonito e quem errou feio no Emmy

O vermelho tomou conta da festa...




Ontem aconteceu em Los Angeles a entrega dos Emmy Awards, o Oscar da TV americana, e como em toda ocasião deste tipo, o mais esperado era o Red Carpet. As estrelas desfilaram seus melhores modelos e algumas somente tentaram fazê-lo. Vamos dar uma olhada?

Katie Holmes

Definitivamente para mim foi uma das piores aparições da atriz. Sempre elegante, desta vez apareceu com a pele brilhando em excesso, um penteado para lá de duvidoso e somente um anel. Se a intenção era que o vestido brilhasse, ela errou feio. O corte é muito simples e pede algum acessório de impacto que brilhe por ele. Somente a pele, como dito acima, brilhava absurdamente.


Isso para mim é coque de faxina. Esqueceu de pentear, Katie?


Alan Cumming

Está bem, americano adora uma piada sem graça, mas essa calça definitivamente fez com que as pessoas rissem dele e não com ele. Não tentem isso em casa.

Era metade de um quimono?


Julia Stiles

Como sempre, elegantérrima. Julia tem um bom gosto admirável e sabe as cores que lhe caem bem. Mesmo sendo bem branca e loira, ficou belíssima neste tom de cinza. O segredo? Ele era muito claro, mas os tons de rosa no rosto e o bronzeado acenderam a pele dela.

Linda como sempre!


Peter Dinklage

Este ator prova que tamanho não é documento. Para quem não sabe, ele é anão, mas vejam a elegância. O terno é bem cortado e combinado com a elegância natural de Peter, não podia dar em outra coisa: levou o prêmio de melhor ator e o de bem vestido também!


Nada como um terno bem cortado...


Amy Poehler

Há controvérsias. A cor é linda e caiu bem nela. O corte é simples. O que cai mal é o tecido, com cara de elástico e grudento no corpo. Acaba marcando e empapando na cintura, reparem. Perto das outras atrizes, ficou parecendo uma roupa barata. Se fosse um cetim, ficaria bem melhor. Ponto para os acessórios, no mesmo tom da roupa e sem exageros, pois o vestido já brilhava o suficiente.

Foi por pouco...

Olivia Munn

Roupa de marca não é garantia de sucesso. Vejam o caso da Olivia. O vestido é Carolina Herrera, e percebe-se que é lindo, além do fato de este verde acender a pele da atriz. O único problema é que ele não caiu bem no corpo dela. Reparem como sobra na parte de cima e fica justo no quadril (está todo franzido). Poderia ter ficado lindo, mas...

Foi por pouco 2...


Lea Michelle

Lea gosta de se arriscar e geralmente acerta. O vestido Marchesa é lindíssimo e tem um detalhe bem trabalhado nos ombros (ótimo para quem os têm estreitos). Desce justo ao corpo e termina em uma pequena cauda. Está perfeito: não marca, tem o comprimento certo, poucos detalhes acima do pescoço para deixar o vestido fazer o papel principal. Belíssima.

Mandou bem, Lea!


Kaley Cuoco

A Penny do seriado Big Bang Theory fez uma ótima escolha apostando no vestido preto com transparências, saia cheia de camadas e acessórios vermelhos para quebrar a sisudez da cor predominante. Estava elegante e linda!




Sofía Vergara

Ela é, sem dúvida, uma das minhas preferidas! Quando eu a vi, fiquei sem ar. Vejam como o vestido moldou de forma correta o corpão violão de uma das latinas mais queridas atualmente pelos americanos. O tom coral caiu muito bem na atriz e o batom acompanhou a cor. Adorei a escolha dos acessórios. Brincos em tons de prata enormes e dois braceletes dourados, quebrando definitivamente o mito de que estes metais não podem andar juntos. Reparem em como estão harmonizados no look. O vestido com drapeados é de Vera Wang.

De frente...

... e de costas!


Evan Rachel Wood

Uma diva. Não há outra palavra para descrever a beleza da atriz neste vestido de Elie Saab. Aqui fica clara a diferença entre os vestidos de Evan e Amy Poehler. Os dois brilham muito, mas o vestido de Evan tem a cara da riqueza.

Poderosa!

Kate Winslet

Comecei com uma Katie e termino com Kate Winslet, que também nunca erra. Poderosa de vermelho - aliás, a cor que mais brilhou na noite - a atriz também escolheu um vestido de Elie Saab e deslumbrou a todos com seu porte de diva.  Poucas joias, mas de impacto e um cabelo muito bem feito, parece ter ficado deslumbrante sem fazer qualquer esforço.

Linda!


Qual a sua preferida?










quinta-feira, 15 de setembro de 2011

De-tech: Espero que esta moda pegue!



Pensando sobre o uso excessivo de gadgets, descobri uma matéria na Elle do mês passado sobre o De-tech, a desintoxicação de eletrônicos modernosos. Me deu um alívio imediato ver que não sou somente eu que ando incomodada com o abuso do uso de celulares (principalmente), computadores e outros brinquedinhos tecnológicos nos happy hours, nos passeios no shopping, na casa de amigos... 

Eu penso assim: se você sai com alguém - seja amigo, namorado (a), parente - é porque você quer passar tempo com essa pessoa. Daí eu concluo que este tempo deve ter qualidade, até porque a vida anda tão corrida que nem sempre podemos estar perto de todo mundo que a gente gosta. Então surge a pergunta: por quê não aproveitar este tempo para olhar nos olhos, pegar na mão, observar o sorriso do outro? Precisa mesmo ficar olhando o telefone de dois em dois segundos? Precisa avisar para os seus amigos virtuais (e muitos são só virtuais mesmo) o que você pediu no restaurante, se a comida demorou ou não, se tinha muito sal, se vocês decidiram tomar sorvete depois? Eu acho que não. 

A cena mais comum atualmente...


Na verdade eu acho o cúmulo da falta de educação conversar olhando para o celular ou o laptop o tempo todo. É dizer claramente ao outro que ele vale menos do que seu aparelhinho que fica na sua mão o dia inteiro. Se você não dispõe de tempo para estar com a outra pessoa, espero que tampouco a faça desperdiçar o tempo dela com você. Assustou com a frase? Pense bem, não é isso que você está fazendo ao não olhar prá ela? Aposto que muitas vezes as pessoas vão embora dos encontros sem sequer saber que roupa a outra pessoa estava usando. Se você é adepto ao celular, faça o teste! Você se lembra de qual roupa sua amiga ou seu namorado estava usando no último encontro?

Os professores têm cada vez mais dificuldade em domar crianças que não largam o telefone em sala de aula.


Não faz muito tempo Karl Lagerfeld escreveu um texto para a Vogue França reclamando a mesma coisa. Com todo esse exagero quanto ao uso de eletrônicos, surgiram vários movimentos que buscam diminuir esse desespero das pessoas com relação às redes sociais e informação plugada, entre eles o Sabbath Manifesto. Este movimento foi criado por um grupo de artistas judeus, com o mesmo objetivo do Slow Food, por exemplo. É escolhido um dia da semana para evitar qualquer forma de tecnologia. Ao desplugar, a pessoa é levada a observar o mundo real e viver nele, se encontrando com pessoas reais em lugares reais, aproveitando seu tempo para ler, estudar, relaxar...

É um pouco assustador - ok, na verdade é muito assustador - pensar que em mais ou menos 10 anos as pessoas desaprenderam como ser pessoas. Para muitos hoje é extremamente difícil acordar e não dar bom dia no Twitter, ou dormir sem antes dar uma última espiada no Facebook e nos emails. Muita gente passou a ter vida ativa na rede e se esqueceu completamente do que é uma vida ativa no mundo real. 

Lendo este texto talvez você pense que eu não sei como é legal ter um perfil no Facebook. Sim, eu sei. Aliás, eu tenho Facebook, Twitter (que até hoje não sei usar direito), My Space (que está abandonado há muito tempo) e email. Cinco. Vendo os números, parece assustador, mas tudo é questão de como essas coisas são encaradas. Meu Facebook funciona durante a semana, quando eu tenho tempo. Muitas vezes fica aberto o dia todo, mas só é olhado quando não estou ocupada. Ele é desligado às 17h30 de sexta e reaberto somente às 10h de segunda. Meu Twitter funciona única e exclusivamente para divulgar este blog. Não faço ideia de como funciona até hoje. Acho estranhíssimo. O My Space fiz porque um ex insistiu, mas nunca teve muita utilidade. Os emails tem várias funções: dois pessoais, um para Consultoria, outro para meu antigo trabalho... Nada do mundo virtual conseguiu prender a minha atenção a ponto de me fazer perder um jantar com amigos por conta da rede. Eu gosto de pessoas.

Eu sei que a internet é uma realidade no mundo, mas ela não é a única. O grande problema é depositar todas (ou grande parte) das suas fichas na rede e se esquecer de que ela não é o único meio de contato com pessoas queridas, ou a única forma de fazer sucesso, ou conseguir um namorado. Tampouco é garantia de que o quê ou quem você irá encontrar valha a pena. 

Viva a vida real. Ela pode ser difícil, mas tem suas recompensas!

Jejejeje!!! Pensem nisso!


Para saber mais


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como nos tempos da escola...

O nome dela é Cambridge Satchel e é o mais novo objeto de desejo das fashionistas européias.  Ela é uma criação da Cambridge Satchel Company e lembra muito aquelas bolsas de escola de antigamente. Aliás, é isso mesmo que o nome quer dizer: sacola de escola.

Esta bolsa virou sensação por suas cores ultravibrantes, que tiram o ar sério do clássico  modelo. 

Verde, lima, roxo, amarelo... é só escolher qual a sua cor preferida!

Foto: Keiko L.

Fica ótima no look color block!


Modelos em tons neon - super verão!

Outro grande atrativo é o preço: você pode encontrá-la a partir de 74 euros nas lojas da marca! Agora, o que mais me agradou foi o fato de poder personalizá-la gravando o nosso nome ou inicial na aba. Pode escolher entre prata, dourado, preto e blind (gravado sem cor). Chiquérrimo, não?



Foto: Divulgação


A diversidade de modelos é imensa! Além das super coloridas que estão bombando no momento, também existem os modelos clássicos, como o da foto acima e outros que misturam couro e tartan (o famoso xadrez escocês), além de cores contrastantes ou pequenos detalhes nos fechos. Opção é o que não falta!






Agora é só escolher o seu!


Se você gostou e quer uma prá você, mas não está indo para a Europa, pode comprá-la pelo site da Asos, ou se preferir, pode comprar diretamente pelo site da marca




Para saber mais:


Cambridge Satchel Company.