Semana passada eu estava na Renner com minha amiga Fefê Agrizzi quando uma senhora se aproximou de nós com um vestido-bata (não sei o que era exatamente) floral e disse "não é lindo?" Para ser sincera, não era das peças mais bonitas que eu já tinha visto. Foi aí que ela continuou: "eu adorei, é muito macio, deve ser super confortável". Eu, com minha língua grande não aguentei e disse que para ter certeza ela deveria experimentar. Ela achava que cairia bem, mas era baixa e tinha seios bem fartos e a bata, vestido ou o que quer que fosse tinha dois bolsos cheios de detalhes exatamente nesta área.
Soltei a informação e ela disse que nunca experimenta nada. Eu e Fefê falamos em uníssono que "nunca se compra roupa sem provar!!" Não sei o que ela fez, mas a nossa parte como Consultoras de Imagem nós fizemos.
Provando uma roupa antes de comprar, você:
- Descobre se ela cai como uma luva ou se fica mal ajambrada;
- Analisa se a cor fica bem em você;
- Percebe se blusas e blazers permitem que você movimente os braços;
- Descobre se vai mostrar o cofrinho para o mundo (quando comprar calças com cintura mais baixa, lembre-se de Carla Perez e desça até o chão. Não falha!);
- Pode perguntar à costureira da loja ou à sua mãe se é possível fazer um ajuste sem modificar o desenho da peça (ocorre principalmente com calças que tenham bolsos ou detalhes na cintura. Se você tira demais na cintura, os detalhes podem sair do lugar ou a peça pode perder a forma);
- Pode fazer a opção de comprar um número maior e ajustar ao invés de comprar um menor e sofrer. Nem todo mundo é 36, 38, 40... Você pode ter um número intermediário.
Outra dica importantíssima, talvez a mais valiosa: geralmente a peça pela qual você não dá nada no cabide é a que cai melhor em você e aquela pela qual você se apaixonou de cara pode não ficar tão boa assim.
Vai perder a chance de encontrar sua peça favorita? Provador, já!
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