De uns anos para cá eu tenho passado por uma situação recorrente: eu vejo alguma coisa que a moda lança, penso "nunca vou usar isso! Acho que não me acostumaria..." e pouco tempo depois eu estou feliz desfilando com a tal peça / acessório. Claro, não acontece com tudo. Tem coisas que realmente não gosto, mas tem coisas que são uma grata surpresa.
Isso aconteceu com a calça cenoura e com a cintura alta. Eu sempre gostei de cintura no lugar e detestei cintura baixa, mas não chegava a cogitar uma cintura realmente alta. A minha primeira foi uma Vide Bula que eu comprei num bazar de fim de ano. A cintura era alta, mas a calça é bem básica, sem lavagem extravagante, mais escura e perna reta. Me apaixonei. Uso pelo menos duas vezes por semana. É voltar para o armário e já está comigo de novo. Vai além do estilo, é mais uma questão de conforto. Eu sei que se eu tiver que agachar no meio da rua, ninguém vai ver mais do que deve.
O que me bloqueava quanto à cintura alta era a minha altura. Eu tenho 1,60m e sou do tipo mignon. Pensava se não ia ficar menor ainda. Venci o medo e comprei outra calça deste tipo, super clara e cintura altíssima e marcada. Uso com camisetinha e capricho no cinto largo. Completo com sapatilha, porque saltos altos não me convencem. Como geralmente não uso cores contrastantes (não foi o caso da produção montada acima), a sensação de achatamento não acontece.
A calça cenoura não foi definitivamente um problema. Nos anos 90, quando comecei a me arrumar mais para sair, esta foi uma das primeiras peças a entrar no meu armário. A questão com ela foi mais um "será que eu volto a usá-la?" Voltei. A calça não aperta, não incomoda e dá um ar elegante. Também dá mais recheio a quem não tem (não era exatamente meu caso)! Acho que ela dá uma sofisticada em qualquer visual, mesmo que você tenha muita preguiça de escolher a roupa. O que eu gosto nela é que como eu não sou chegada em vestidos - ter eu tenho, mas nunca uso - ela acaba virando quase um curinga no guarda-roupa. Ela não é definitivamente um jeans básico. Você vai estar arrumada com uma camiseta, uma sapatilha - e quem sabe - um cinto. Elegante por pouco.
Existem ainda aqueles elementos que retornam de vez em quando como "a moda do momento", mas que prá quem ama é um alívio, pois fica mais fácil encontrar nas lojas. Foi o caso das tachinhas rock que ainda podem ser vistas em algumas vitrines. Todo mundo diz que já cansou, mas eu continuo amando, pois tem muito a ver comigo. É o tipo de coisa que as pessoas vêem e se lembram de mim. Neste caso o elemento em questão deixa de ser moda e se transforma em identidade. Este é o barato da moda. Eu não deixo o meu estilo para usar o que está na moda. Eu adapto algumas coisas da moda para o meu estilo. Eu uso a minha calça de cintura alta com cintão largo de tachas, o mesmo cinto que pode marcar cintura de uma chemisier risca de giz ou mesmo jeans. Eu também posso usar minha calça cenoura com uma camisa branca clássica e carteira de tachas. O elemento de estilo pessoal (as tachas) pode se adaptar a vários momentos da minha vida e marcar minha identidade.
Aí chegam as clogs. Todo mundo olha com estranheza, pensa um bocado, acha feio. Depois se acostumam tanto a ver, que acabam experimentando, algumas pessoas acabam amando. Eu continuo detestando. Não tem nada a ver comigo. Não é porque Lagerfeld desfilou este sapato na Chanel, que vou me sentir tentada a experimentar. Na verdade as clogs me remetem aos anos 70, que são o retrato do que acho mais feio na moda. Só salvo o look safári de YSL e as pantalonas. Isso não quer dizer que as clogs não possam ter a cara de muita gente. Isso é estilo, mas não é o meu.
As clogs, eu não vou usar. Mas quem sabe você não vai... e vai amar?
Uma das minhas escolhas: jeans de cintura alta (este é Forum) e camiseta branca básica com acessórios transados! O bolero é da Studio V.
Aqui os acessórios em destaque: Tênis New Order, tiara de flor da Jey e cinto duas voltas de couro/tachas e corrente (trouxe de um bazar em São Paulo).
Outro look com calça de cintura alta: a calça é Opção, cinto de uma loja da Savassi, Oxford Arezzo, camiseta Violeta Skate Rock e bracelete Francesca Romana Diana
Aqui, os acessórios em destaque. Apareceu uma tiara que comprei por R$ 15 numa lojinha do meu bairro.
O que me bloqueava quanto à cintura alta era a minha altura. Eu tenho 1,60m e sou do tipo mignon. Pensava se não ia ficar menor ainda. Venci o medo e comprei outra calça deste tipo, super clara e cintura altíssima e marcada. Uso com camisetinha e capricho no cinto largo. Completo com sapatilha, porque saltos altos não me convencem. Como geralmente não uso cores contrastantes (não foi o caso da produção montada acima), a sensação de achatamento não acontece.
A calça cenoura não foi definitivamente um problema. Nos anos 90, quando comecei a me arrumar mais para sair, esta foi uma das primeiras peças a entrar no meu armário. A questão com ela foi mais um "será que eu volto a usá-la?" Voltei. A calça não aperta, não incomoda e dá um ar elegante. Também dá mais recheio a quem não tem (não era exatamente meu caso)! Acho que ela dá uma sofisticada em qualquer visual, mesmo que você tenha muita preguiça de escolher a roupa. O que eu gosto nela é que como eu não sou chegada em vestidos - ter eu tenho, mas nunca uso - ela acaba virando quase um curinga no guarda-roupa. Ela não é definitivamente um jeans básico. Você vai estar arrumada com uma camiseta, uma sapatilha - e quem sabe - um cinto. Elegante por pouco.
Existem ainda aqueles elementos que retornam de vez em quando como "a moda do momento", mas que prá quem ama é um alívio, pois fica mais fácil encontrar nas lojas. Foi o caso das tachinhas rock que ainda podem ser vistas em algumas vitrines. Todo mundo diz que já cansou, mas eu continuo amando, pois tem muito a ver comigo. É o tipo de coisa que as pessoas vêem e se lembram de mim. Neste caso o elemento em questão deixa de ser moda e se transforma em identidade. Este é o barato da moda. Eu não deixo o meu estilo para usar o que está na moda. Eu adapto algumas coisas da moda para o meu estilo. Eu uso a minha calça de cintura alta com cintão largo de tachas, o mesmo cinto que pode marcar cintura de uma chemisier risca de giz ou mesmo jeans. Eu também posso usar minha calça cenoura com uma camisa branca clássica e carteira de tachas. O elemento de estilo pessoal (as tachas) pode se adaptar a vários momentos da minha vida e marcar minha identidade.
Aí chegam as clogs. Todo mundo olha com estranheza, pensa um bocado, acha feio. Depois se acostumam tanto a ver, que acabam experimentando, algumas pessoas acabam amando. Eu continuo detestando. Não tem nada a ver comigo. Não é porque Lagerfeld desfilou este sapato na Chanel, que vou me sentir tentada a experimentar. Na verdade as clogs me remetem aos anos 70, que são o retrato do que acho mais feio na moda. Só salvo o look safári de YSL e as pantalonas. Isso não quer dizer que as clogs não possam ter a cara de muita gente. Isso é estilo, mas não é o meu.
Clog Chanel
Muitos modos de usar
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