sexta-feira, 15 de março de 2013

Radiola Moderna: Elton John, sempre ele!



Ingleses ocupam sempre o topo em qualquer lista de rock (ou de música) do mundo. Eles são inabaláveis e incontestavelmente inovadores e grandiosos. Marcam território e lá permanecem até se transformarem em mito. A lista é sempre gigante: Rolling Stones, The Beatles, Pink Floyd, Sex Pistols, The Who,  Amy Winehouse, David Bowie...

Pois é. Mas eles são grandes não só pela sua música, mas também pela sua estética. Eles nunca passam despercebidos e o homem sobre o qual falaremos hoje, muito menos. 


Elton John voltou ao Brasil neste mês de março e se apresentou por várias cidades, entre elas, a minha! Quando eu estava no show, pensava: quando eu era criança ouvia seus discos e não imaginava que um dia o veria ao vivo. É mágico poder ver um ídolo tão de perto, ainda mais quando ele é reconhecidamente um ícone.

Elton é do time do David Bowie quando se trata de estilo. Os dois se apresentavam nos palcos durante os anos 70 com um visual exótico, cheio de brilho e coberto de elementos que pareciam transcender o tempo. Eles sempre pareceram mais modernos que qualquer um. Além dos excessos de cor, também havia excesso de brilho!




A criatividade para imaginar tais figurinos não pareciam coisas saídas de uma cabeça humana, jejejeje!!!



O certo é que o glamour tomava conta dos palcos dos shows de Elton John durante os anos 70 e 80!





Elton  se tornou um símbolo da extravagância nos palcos, e acho que até hoje todo mundo espera ansiosamente para saber qual é o figurino que ele vai usar...


Mas não foi só a qualidade dos figurinos super elaborados que fez o nome deste grande artista. Sua música, a beleza de suas letras e sua destreza com o piano (e pensar que ele tem mãos gordinhas, pequenas e de dedos curtos... ) fizeram dele um dos nomes mais respeitados no mundo da música.




Algumas de suas canções voltaram às paradas de sucesso muitos anos depois de lançadas, como Tiny Dancer, que foi incluída na trilha sonora do filme Quase Famosos (2000) e acabou fazendo mais sucesso do que na época de seu lançamento.


Como parece acontecer com todo músico de grande sucesso, seu pai tentou convencê-lo na juventude a abandonar a música para seguir uma carreira mais tradicional, mas Elton se negou. Seu pai era trompetista em uma banda, mas também era tenente da RAF (Força Aérea Real), e talvez por isso não acreditasse que o filho poderia viver só de música, mas muito provavelmente foi sua primeira grande influência.

Elton John começou a tocar piano com apenas três anos de idade e passou a estudar música mais seriamente aos 7 anos. Daí não parou mais. Chegou a ser comparado com Jerry Lee Lewis nas escolas em que estudou e isso para ele era um elogio, uma vez que Lewis era seu ídolo e Elton ficava absolutamente fascinado com toda a agilidade e presença de palco do pianista.



Aos 11 anos de idade, Elton entrou para a Royal Academy of Music, uma das instituições mais respeitadas do Reino Unido.


Seu nome artístico (o nome verdadeiro é Reginald Kenneth Dwight) e a junção dos nomes de dois integrantes de sua antiga banda de adolescência, Bluesology: Elton Dean (saxofonista) e Long John Baldry (líder da banda).

Elton John chegou a ser considerado o segundo maior astro de rock do planeta durante os anos 70, sendo superado apenas por Paul McCartney (que também vem ao Brasil em maio).

Hoje ele é também um Sir, designado pela rainha Elizabeyth II como Sir Elton Hercules John. 

Foto do Jubileu da Rainha Elizabeth II

A carreira deste inglês é permeada de grandes sucessos e até hoje, com mais de 40 anos de palco, Elton ainda arrasta multidões aonde quer que vá. Sua agilidade no palco impressiona e a força da voz ainda emociona. Foi um privilégio poder vê-lo ao vivo!

Um comentário:

  1. Excelente post!
    E eu estava junto no show quase chorando aos primeiros acordes das músicas que embalaram minha infância. Lindo!

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