quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Educação na moda: como e onde usar chapéu

Marlene Dietrich

Eu adoro chapéus. ADORO. Sou adepta de longa data, desde a minha adolescência. Um pouco pela brancura que não podia ver sol; muito pelo charme (tem coisa mais sofisticada?).

Nunca entendi o por quê de o brasileiro não usar mais chapéu no dia a dia. Meu avô usou sempre: chapéu, depois boné e por último as boinas que eu comprava para ele nas minhas viagens. Talvez meu hábito tenha um quê de genético, não sei. Só sei que sempre gostei.

Kate Hudson faz certinho...

Por isso mesmo uma hábito que tem se tornado corriqueiro me incomoda profundamente: o uso do acessório em locais fechados. Chapéu foi feito para proteger a cabeça do sol ou da chuva. Quando há um teto sobre nossas cabeças, ele deve ser retirado, pois perde a função. Por isso foram criadas as "Chapelarias" em recintos fechados, como boates e alguns restaurantes. O uso original era esse. Até em casa as pessoas tinham um armário ou uma chapeleira para pendurar o acessório. É também sinal de respeito com o local que se visita, seja a casa de um amigo, seja uma Igreja ou qualquer outro lugar fechado. Duvida? Observe nas novelas. As de época são ótimas para observar este costume, e também essas tipo "Rei do Gado" ou outra de campo, pois no interior se mantém este velho hábito. Todo mundo tira o chapéu ao entrar em casa. É assim que deve ser.


Além de ser muito prática para guardar seus chapéus e guarda-chuvas, a chapeleira ainda dá um charme especial à entrada de casa...


Me irrita um pouco ver as madames que passeiam nos shoppings mais sofisticados da cidade com o adereço - às vezes gigante - na cabeça. Entendo que seja o complemento do look, mas é melhor deixá-lo para um parque ou outro evento ao ar livre. 

Chapéu na cabeça, só sob o sol. Ou no casamento do Príncipe William, mas Fascinator é coisa de inglês.

2 comentários:

  1. Pois é...

    Como usar chapéu ficou suspenso por muito tempo, hoje em dia é difícil achar um lugar ou uma casa com uma chapeleira, o que reduziria as possibilidades de usá-lo a quase zero. Eu tento seguir um pouco destas regras, mas nem sempre é possível:

    http://homensmodernos.wordpress.com/2008/09/18/a-etiqueta-do-chapeu/

    Mas eu acho também que as regras são diferentes para homens e mulheres, né?

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  2. Leo,

    as regras para homens e mulheres muda sim. Muito do que há no post que você me enviou já não é feito, mas algumas regrinhas eu acredito que devam continuar sendo seguidas, principalmente a de não usar chapéu (e bonés) em locais fechados.

    Eu nem gosto muito da ideia de chapéus em shoppings, porque muitas vezes estão cheios e dependendo do tamanho da aba, dá prá acabar acertando alguém (mais no caso das mulheres, que acabam usando abas maiores).

    Sobre onde comprar, há duas lojas:

    Maria Flor: Rua Paraíba, 1378 - lj. 113 - Funcionários (fica na esquina com Cristóvão Colombo)

    Madame Surtô:
    Rua Paraíba, 1290 (funcionários)
    Rua Fernandes Tourinho, 235 - lj. 13 /14 (Savassi)

    A primeira tem coleções femininas e masculinas (grande variedade de panamás)

    A segunda trabalha com linha feminina e às vezes é possível encontrar modelos masculinos.

    As duas seguem as estações para a seleção de materiais (feltro e veludo no inverno, palha e tecido no verão).

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